Egberto Gismonti grava álbum com sucessos da música brasileira para selo europeu.

Aos 50 anos de carreira fonográfica, iniciada em 1969 com a gravação do LP Egberto Gismonti, o compositor, arranjador e multi-instrumentista fluminense se desvia do trilho autoral no repertório deste disco que prepara a convite do produtor musical Manfred Eicher, da gravadora ECM.

Eicher é o fundador da ECM Records, gravadora alemã pela qual Gismonti edita álbuns desde 1977, ano em que lançou pelo selo o álbum Dança das cabeças.

Artista de linguagem sonora contemporânea que há 50 anos vem derrubando a tênue fronteira entre a música popular e a música dita erudita, Gismonti construiu obra centrada no toque do violão, mas sempre se mostrou virtuoso no toque do piano.

A caminho dos 72 anos, a serem completados em dezembro deste ano de 2019, o músico também transita pelo mundo do jazz, mote do último álbum de Gismonti, Mágico – Carta de amor (2012), disco ao vivo editado há sete anos com o registro de show que uniu o instrumentista brasileiro ao baixista norte-americano Charlie Haden (1937 – 2014) e ao saxofonista norueguês Jan Garbarek.