Milionário morto em 2017 já havia doado US$ 100 milhões em 2005, assim como vários quadros de grandes mestres como Gauguin, Matisse, Picasso e Cézanne.

A família Rockefeller doou US$ 200 milhões (cerca de R$ 734 milhões) ao Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), uma das maiores quantias já recebidas por um museu, anunciou a instituição nesta terça-feira (5).

David Rockefeller, falecido em 2017, já tinha doado US$ 100 milhões (cerca de R$ 367 milhões) ao MoMA em 2005, assim como vários quadros de grandes mestres como Gauguin, Matisse, Picasso e Cézanne.

A família havia doado também parte dos lucros com a venda da coleção de David e Peggy Rockefeller, que em maio arrecadou US$ 832 milhões no total.

A história dos Rockefeller está muito vinculada à do MoMA, que foi criado por Abby, a mãe de David e esposa de John D. Rockefeller Jr, com o apoio de outras duas mecenas da alta sociedade nova-iorquina.

Embora Abby tenha dedicado muito tempo e energia ao lançamento do projeto, quase não contribuiu do ponto de vista financeiro: seu marido, que não gostava de arte moderna, se negava a consagrar-lhe parte de sua fortuna.

O MoMA acaba de anunciar que fechará as portas durante quatro meses, de meados de junho até o final de outubro, para completar a última parte de trabalhos de ampliação, com um custo de US$ 400 (cerca de R$ 1,46 bilhão).