Antes de lançar o primeiro álbum solo em 1968, Paulinho da Viola já tinha gravado em 1965 dois LPs como integrante do grupo A voz do Morro. Elton Medeiros, que se tornaria importante parceiro do compositor carioca, também fazia parte do conjunto. Foi com Elton que, em 1966, Paulinho entrou em estúdio para gravar um LP originalmente intitulado Na madrugada quando foi lançado naquele mesmo ano de 1966 pela extinta gravadora RGE.

Mas foi com o título Samba na madrugada, adotado a partir de reedição de 1968, que o álbum se tornou conhecido a partir da ascensão de Paulinho da Viola. E é com esse título Samba na madrugada que o álbum está sendo relançado neste ano de 2018 no formato original de LP, três anos após ter sido reeditado em CD pela gravadora Kuarup em 2015.

Capa da reedição em LP do álbum 'Samba na madrugada' (Foto: Divulgação / Polysom)

Capa da reedição em LP do álbum ‘Samba na madrugada’ (Foto: Divulgação / Polysom)

Em Samba na madrugada, Paulinho da Viola e Elton Medeiros apresentaram então inéditos sambas autorais como 14 anos (Paulinho da Viola), Alô, alô (Paulinho da Viola), Arvoredo (Paulinho da Viola), Minha confissão (Elton Medeiros), Momento de fraqueza (Paulinho da Viola), Samba original (Elton Medeiros e Zé Kétti), Sofreguidão (Elton Medeiros e Cartola) e Sol da manhã (Elton Medeiros).

Esse repertório seminal foi formatado em estúdio com os toques de músicos excepcionais como Canhoto (cavaquinho), Copinha (flauta), Dino Sete Cordas (violão), Marçal (percussão), Meira (violão) e Raul de Barros (trombone), além dos irmãos Gilberto Luna e Jorge Luna na percussão e no ritmo.