Com a carreira aquecida nos últimos dois anos, por conta da boa repercussão do álbum De volta ao começo (2016), o cantor pernambucano João Fênix grava esta semana no estúdio da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o sexto álbum de trajetória fonográfica iniciada há 17 anos com a edição do CD Eu, causa e efeito (2001).

Produzido por Guilherme Kastrup com Jaime Alem, o disco se chama Minha boca não tem nome, título também da inédita composição de Tibério Azul e Juliano Holanda incluída por Fênix no repertório do disco. Outras composições do repertório essencialmente inédito são Se eu merecer – música composta por Pedro Luís em parceria com Ivan Santos – e Ando de bando, música de Álvaro Lancellotti com o pai Ivor Lancellotti.

Intérprete que aos poucos se revelou compositor em discos autorais como Marfim (2004), Fênix assina Mar profundo em parceria com cantora e compositora Joana Duah.

Embora pautado por músicas inéditas, o repertório inclui regravação de música pouco abordada de Caetano Veloso, Falou amizade, composta e gravada pelo autor em 1987 para o disco com a trilha sonora do filme brasileiro Dedé Mamata e até então somente regravada por Simone no ano seguinte no álbum Sedução (1988).

O lançamento do álbum Minha boca não tem nome está previsto para o segundo semestre deste ano de 2018 pela gravadora Biscoito Fino.