Maisa Silva diz que sofria na escola com apelido de ‘menina monstro’

Estar sob os holofotes desde criança não é fácil. Maisa Silva que o diga. A atriz, que começou cedo na TV – mais precisamente aos 3 anos -, já sofreu por causa da fama, especialmente quando ainda bem novinha ganhou um apelido não muito carinhoso de alguns programas de TV: “menina monstro”.

Hoje, aos 13 anos, ela ri da situação, mas conta que nem sempre foi assim. Em entrevista para falar sobre o filme de “Carrossel” nesta terça-feira, 7, Maisa relembrou a época em que a brincadeira estava em alta e incomodava.
“Poxa… Era um quadro que tinha eu em versão anã e ‘ela’ matava o Silvio Santos (com quem Maisa trabalhou diretamente por um tempo) algumas vezes. Dava tiros. A galera me via na escola e dizia: ‘Cuidado! É a Maisa, a menina monstro’ e eu ficava um pouco brava”, lembrou.

Apesar do bullying vivido no colégio, Maisa garante que hoje superou o assunto e até se diverte com quem antes a chamava pelo apelido – caso do ator e humorista Oscar Filho, que nos tempos do programa “CQC” usava frequentemente o termo para se referir à atriz. Ele também está no elenco do filme e Maisa garantiu que não houve “climão” entre os dois.
“Eu sempre tive essa coisa de me zoar. E o ‘Pequeno pônei’, né, o Oscar Filho… Quando ele me viu, ele disse: ‘Caraca, você é… não posso falar a palavra!’ e eu disse: ‘Você que é!’. E ele é muito zoeira também, a gente se zoa junto”, disse.

Roubando a cena
Durante a coletiva, realizada no Hotel Golden Tulip, na região da Avenida Paulista, em São Paulo, Maisa roubou a cena com sua personalidade. Ao falar de uma cena do longa em que sua personagem, Valéria, cai de uma tirolesa em um rio, ela acabou revelando que já lida com algumas questões femininas, como a menstruação. “Fiz a cena da tirolesa sem dublê, gente! Quando eu li, adorei, mas a Valéria é medrosa. No dia eu estava um pouco sensível, coisas femininas… Ninguém sabia, mas é verdade. Mas mulheres podem fazer qualquer coisa! Foi uma das coisas mais legais que eu já fiz”, disse arrancando aplausos dos jornalistas presentes.

Durante as filmagens, realizadas em janeiro, eles se divertiram, como ela fez questão de contar. “Curtimos muito. Uma vez a gente invadiu a balada do acampamento e estava rolando uma matinê, tocando umas músicas antigas… Tipo dos anos 2000!”, contou Maisa, que ao ver a cara surpresa dos jornalistas, arrancou risadas: “Ai, gente, eu nasci em 2002, desculpa”.

EGO