Quantas informações cabem num grão de arroz? Essa pergunta pode parecer estranha mas é exatamente essa a proposta do Biochip NFC, um dispositivo em formato de cápsula implantado sob a pele, entre o polegar e o indicador da mão, capaz de armazenar seus dados pessoais, além de senhas de cartão de crédito e alguns comandos para interagir com outros objetos.
Imagina abrir a porta de casa só de encostar a mão no sensor de entrada? Ou dar partida no carro enviando o comando escondido na sua pele? Ou fazer um pagamento sem nem precisar tirar o cartão da bolsa? Estamos falando de NFC, tecnologia que permite a troca de informações sem fio, com a proximidade dos dispositivos. Atualmente já é usada para compra de passagens de metrô e carregar vídeos, por exemplo.

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Feita com vidro biodegradável para evitar rejeição, as cápsulas “instaladas” dentro do corpo humano têm gerado polêmica entre alguns religiosos que acreditam que biochip é diabólico, pois seria a representação da “marca da besta”. A origem está no livro do Apocalipse.

Outros argumentos mais palpáveis como o sequestro de dados pode ser um problema real caso o usuário não proteja seu próprio biochip. Para evitar que isso aconteça a tecnologia de comunicação do dispositivo é passiva, ou seja, só transmite dados se passar perto de um leitor, como um smartphone ou um computador.

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Outros argumentos mais palpáveis como o sequestro de dados pode ser um problema real caso o usuário não proteja seu próprio biochip. Para evitar que isso aconteça a tecnologia de comunicação do dispositivo é passiva, ou seja, só transmite dados se passar perto de um leitor, como um smartphone ou um computador.

Atualmente o Brasil não possui uma lei específica sobre a privacidade dos dados coletados pelo biochip e ainda tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei de proteção desses dados. A expectativa é que a tecnologia seja aperfeiçoada e que, até em 2020, um em cada cinco pagamentos será feito com dispositivos móveis tipo o Biochips. Nos dias de hoje outros exemplos que podemos citar são os protocolos usado por sistemas de pagamento móvel, como Apple Pay e o cartão de transporte Bilhete Único, de São Paulo.

Para o engenheiro Raphael Bastos, o primeiro brasileiro a implantar um chip, além dessas funções ele também aproveita para carregar uma carteira com bitcoins (moedas virtuais) dentro da mão e também para desbloquear as senhas do notebook e das redes sociais. Já para a artista visual Lina Lopes o chips pode até influenciar na sua própria arte e na sua relação com a tecnologia.

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Para ela o procedimento do implante foi bem simples. “É como colocar um piercing”, diz em outra entrevista na web. Durante a Tech Fair, feira de tecnologia que rolou na Casa das Caldeiras, comprovamos que o processo é realmente rápido e ainda acompanhamos uma aplicação de biochip ao vivo numa voluntária. Nos Estados Unidos, o preço do Biochips NFC varia entre US$ 30 e US$ 80. No Brasil pode ser injetado por cerca de R$ 300.

Em São Paulo, Josemar Moura oferece esse serviço pela página do Facebook do Biochip. E você, implantaria um biochips na sua pele? Enquanto pensa melhor sobre o assunto, fica o contato.

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Todas as fotos: Reprodução
Fonte:Hypeness