Banda cearense se apresenta nesta sexta, às 12h50, no Palco Budweiser. 'Você sente a pressão de estar representando a sua geração', diz vocalista ao G1.

Para a banda cearense Selvagens à Procura de Lei, é o Lollapalooza que está contando a história da geração atual do rock brasileiro. O grupo se apresenta pela segunda vez no festival nesta sexta-feira (23), às 12h50, no palco Budweiser.

Formada no Ceará há quase 10 anos, a banda caminha para seu quarto álbum ouvindo Gorillaz e Mac DeMarco, músico multi-instrumentista que também está entre as atrações do Lolla 2018. A ideia no show é voltar à formação original do Selvagens à Procura de Lei com os quatro integrantes em ação: Gabriel Aragão, Rafael Martins, Caio Evangelista e Nicholas Magalhães.

Representantes do rock nacional

Grandes imagens do rock nacional vêm de festivais. As apresentações do Rock in Rio de 1985 de “Óculos”, dos Paralamas do Sucesso, e “Pro Dia Nascer Feliz”, de Cazuza, são exemplos disso.

Para Gabriel Aragão, vocalista e guitarrista da banda, é muito legal ver como estes momentos ficam marcados na história da música. Ele também entende a importância de ser uma das bandas brasileiras do festival.

“Você sente a pressão de estar representando a sua geração. Eu sinto que daqui a alguns anos o que fazemos hoje vai ser olhado. É no Lollapalooza que vai estar contada a história da geração atual do rock com shows como os nossos, do Plutão Já Foi Planeta, d’O Terno”.

Feliz em se apresentar no mesmo palco que Red Hot Chilli Peppers, Aragão promete “um show que nenhum fã do Selvagens já viu”, com músicas que não são tocadas há muito tempo. A ideia é repetir o feito do Lollapalooza 2014, quando a banda estreou no festival, e levar o show para a estrada ao longo de 2018.

Além de guitarra, baixo e bateria, o Selvagens à Procura de Lei também vai usar “samples”, teclado e bateria eletrônica. “Estamos querendo deixar o ‘Praeiro’ (último disco) para trás. Ele foi muito colorido, muito dançante. Queremos trazer de volta esse formato, sermos os quatro amigos no palco. Temos uma energia muito boa entre nós”, conta Aragão.

*Sob supervisão de Braulio Lorentz