Ator que interpretou Ciborgue acusou diretor Joss Whedon e produtores. Estúdio afirma que ele não colabora com investigador contratado.

Ray Fisher e Jason Momoa em cena de 'Liga da Justiça' — Foto: Reprodução
Ray Fisher e Jason Momoa em cena de 'Liga da Justiça' — Foto: Reprodução

Jason Momoa publicou um texto nesta segunda-feira (14) no qual apoia o colega Ray Fisher, com quem trabalhou em “Liga da Justiça” (2017), em relação às denúncias feitas pelo ator sobre o ambiente abusivo nas gravações do filme.

“Essa merda tem de parar e precisa ser investigada”, escreveu Momoa em seu perfil no Instagram. “Ray Fisher e todos os que viveram o que aconteceu sob o olhar da Warner Pictures precisam de uma investigação legítima.”

Fisher, intérprete do Ciborgue no filme, disse em julho que o comportamento do diretor Joss Whedon durante as gravações “foi grosseiro, abusivo, não profissional e completamente inaceitável”, e que os produtores Geoff Johns e Jon Berg permitiram as ações do cineasta.

No começo de setembro, a Warner disse que tinha aberto uma investigação, mas que o ator se recusava a colaborar. O ator se defendeu e disse que o estúdio tentava desacreditá-lo.

Nesta segunda, Momoa afirmou também que anunciaram sua participação em outro filme da Warner, “Frosty the Snowman”, para desviar a atenção do caso.

“Acho que é uma bosta que as pessoas tenham feito um anúncio falso do ‘Frosty’ sem a minha permissão para tentar distrair da denúncia de Ray Fisher sobre o jeito merda que nós éramos tratados nas refilmagens de ‘Liga da Justiça'”, escreveu o intérprete do Aquaman.

“Coisas sérias aconteceram. Elas precisam ser investigadas e pessoas precisam ser responsabilizadas.”

Whedon assumiu o comando da produção quando parte já tinha sido gravada pelo diretor Zack Snyder, que teve de deixar o projeto após a morte de sua filha.

Com isso, o cineasta conhecido pelos primeiros filmes dos “Vingadores” liderou o final da produção e o processo de refilmagem de cenas.