Cantora comparou vício a 'marido' agressivo. Ela conseguiu abandonar hábito há 2 meses.

Dois meses depois de parar de fumar, Marília Mendonça escreveu um texto sobre o rompimento do que ela chamou de seu “relacionamento mais abusivo de todos os tempos” (leia o texto completo abaixo).

“Romantizei por muito tempo essa relação [com o cigarro]. O costume é nocivo demais quando confundido com amor, com bem-estar. Ele te impede de enxergar quando tem algo errado acontecendo”, relatou a cantora de 23 anos.

Ela comparou a dependência a “um marido que no começo é muito amoroso, bonzinho, confortável, acalentador, mas começa a te agredir devagar até destruir sua vida por completo.”

 

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bitches, I’m back! 🤪💖

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O desabafo foi publicado nesta segunda-feira (11) na página de Marília na rede social Medium.

Ela conta que marcou uma data para se livrar do vício: 2 de janeiro de 2019. “Foram tantos 7 minutos que sobraram (o tempo que eu gastava pra fumar um cigarro), que formaram horas.”

Hoje, sem o hábito, disse se sentir “bem mais feliz”. “Amo os olhares de surpresa quando digo que foi decisão e não medicação. Tudo que é decidido com firmeza é mais duradouro.”

Marília tem mostrado nas redes sociais sua rotina de cuidados com a saúde. Nesta semana, ela também contou que eliminou o consumo de cerveja. “Como é bom estar livre do álcool. Muito feliz!”, comemorou, ao compartilhar uma foto em que aparece bebendo água.

Leia o texto completo da cantora sobre o vício em cigarro:

“Senta. Levanta. Bebe água. Anda de um lado pro outro. Senta. Masca um chiclete. Levanta. Essa foi a minha rotina por muitos dias, depois de me livrar do relacionamento mais abusivo de todos os tempos: eu e o cigarro. Já havia decidido de data marcada o dia em que me livraria dele de vez. Dia dois de janeiro de 2019. Foram tantos 7 minutos que sobraram (o tempo que eu gastava pra fumar um cigarro), que formaram horas. O fato de tudo isso, é que romantizei por muito tempo essa relação. O costume é nocivo demais quando confundido com amor, com bem-estar. Ele te impede de enxergar quando tem algo errado acontecendo. E de fato, eu me acostumei com as tragadas, me acostumei a tê-lo como companhia quando queria ficar sozinha, mas nem tanto. Pense nele como hoje eu consigo pensar: um marido que no começo é muito amoroso, bonzinho, confortável, acalentador, mas começa a te agredir devagar até destruir sua vida por completo. Hoje eu sou bem mais feliz. Amo os olhares de surpresa quando digo que foi decisão e não medicação. Tudo que é decidido com firmeza é mais duradouro… e olha, antes que você me traga danos irreparáveis, consegui te tirar da minha vida. Cada escolha, uma renuncia. Eu escolhi viver.”