'A motivação foi realmente engajar pessoas no ativismo e nos esforços para parar o aquecimento global', afirmou Michael Lang.

O homem por trás do cancelado festival de 50 anos de aniversário de Woodstock disse, na sexta-feira, que estava “bem chateado” por não ter tido a chance de encorajar pessoas a tomar medidas contra o aquecimento global.

Michael Lang, que também foi um dos produtores do festival musical de Woodstock, em 1969, disse que ele esperava que o novo evento recriasse o ativismo do fim dos anos 1960.

“A motivação foi realmente engajar pessoas no ativismo e nos esforços para parar o aquecimento global, o que eu acredito ser a maior ameaça à humanidade que vimos em nossas vidas”, disse Lang, à Reuters Television.

Na ocasião, Lang estava visitando uma exibição fotográfica do aniversário de 50 anos de Woodstock, em Nova York, depois do cancelamento do evento de três dias que marcaria os 50 anos do festival que se tornou símbolo da contracultura dos anos 1960.

O Woodstock 50 foi cancelado após meses de obstáculos a respeito de locais, licenças e apoio financeiro.

Lang, agora com 74 anos, relembra as sublimes esperanças do festival de 1969, que também passou por uma mudança de local de última hora e grandes problemas logísticos, quando por volta de 450 mil pessoas compareceram.

“Foi realmente uma tentativa de ver se, quando [minha geração] estivesse no comando, as coisas poderiam funcionar como pensávamos que funcionaria. E funcionaram. Todo mundo realmente se juntou em uma comunidade, celebrando paz e música.”