Polícia Civil deflagra Operação para combater furto de energia em Sidrolândia

Polícia Civil deflagra Operação para combater furto de energia em Sidrolândia

Por: Capital 95 | 2024-07-14


Na manhã desta sexta-feira (12), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Sidrolândia com apoio da ENERGISA deflagrou operação para identificar fraudes em medidores de energia de residências e comércios.

Após investigações do Núcleo Regional de Inteligência com dados da concessória de energia elétrica foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia, razão pela qual as equipes policiais, peritos e de técnicos da Energisa foram aos imóveis para vistoria dos padrões de energia elétrica de mais de 07 imóveis da cidade, nos quais foram constatadas as fraudes pela perícia oficial e os moradores conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia para os procedimentos cabíveis, sendo que 05 pessoas foram presas em flagrante delito pelo crime de furto de energia elétrica.

A relações Institucionais da concessionária, Denise Simões, lembra que o furto de energia pode configurar os crimes dos artigos 155 e 171, ambos do Código Penal brasileiro. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestina que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.

Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas. As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.

Para denúncia ligar no 0800722 7272.


Fonte: Polícia Civil


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